Valores mobiliários: como incorporá-los em sua estratégia de investimentos?

Saber o que são valores mobiliários é fundamental para quem investe. Entenda esse conceito e aprenda como incorporá-lo em sua estratégia de investimentos!

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A busca por diversificação é uma constante entre investidores buscando maior segurança e retorno financeiro. Nesse contexto, os valores mobiliários se apresentam como instrumentos capazes de agregar sofisticação e desempenho a um portfólio.

Afinal, eles permitem uma exposição ampla a diferentes setores e segmentos do mercado e podem ser usados com diferentes objetivos. Desse modo, é pertinente entender mais a respeito do tema para não errar no momento de montar a sua carteira.

Prossiga com a leitura deste artigo e descubra o que são os valores mobiliários e como incorporá-los em sua estratégia de investimentos!

O que são os valores mobiliários?

O conceito de valores mobiliários é encontrado na Lei nº 6.385/76. Segundo ela, valores mobiliários são os títulos ou contratos de investimento coletivo, que geram direito de participação, de parceria ou de remuneração, quando ofertados publicamente. 

O conceito é importante por determinar quais ativos estão sob a supervisão da CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

Esse é o órgão responsável por regular, fiscalizar e desenvolver o mercado de capitais no Brasil. Sua missão é proteger investidores, garantir transparência e assegurar o cumprimento das normas do setor financeiro.

Logo, ser classificado como um valor mobiliário afeta a emissão, negociação e comercialização de um ativo. Afinal, ele precisa seguir uma série de regras para poder ser ofertado, comprado e vendido regularmente no mercado nacional.

Quais são os tipos de valores mobiliários?

Além de definir o conceito, a legislação brasileira traz os tipos de valores mobiliários negociados no mercado. A lista está presente no artigo 2º da Lei nº 6385/76

São eles:

  • ações, debêntures e bônus de subscrição; 
  • cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento relativos aos valores mobiliários referidos no inciso II (da lei);
  • certificados de depósito de valores mobiliários; 
  • cédulas de debêntures; 
  • cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de clubes de investimento em quaisquer ativos; 
  • notas comerciais; 
  • contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam valores mobiliários; 
  • outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes.

Também estão incluídos quaisquer outros títulos ou contratos de investimento coletivo que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração. Porém, como você viu, eles devem ser ofertados publicamente.

É fundamental ressaltar que a legislação exclui da categoria de valores mobiliários os títulos da dívida pública das esferas federal, estadual e municipal. Também foram retirados os títulos cambiais emitidos por instituições financeiras.

Isso acontece porque quando a captação de recursos é realizada por entidades governamentais ou por instituições financeiras (nos títulos cambiais), a responsabilidade será deles. Assim, não há necessidade de intervenção da CVM.

Quais são as características dos principais tipos de valores mobiliários?

Como você aprendeu, existem diversos tipos de valores mobiliários no mercado brasileiro. Nesse contexto, é interessante conferir as características dos mais conhecidos e procurados pelos investidores.

Acompanhe!

Ações

As ações representam uma fração do capital social de uma empresa, conferindo ao investidor o direito de participação nos lucros do negócio. Muitos se interessam por esses papéis pelo seu potencial de valorização e pela possibilidade de ganhos com proventos, como os dividendos.

Debêntures

As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas com o objetivo de levantar recursos para financiar suas atividades e projetos. Ao investir nelas, você empresta dinheiro para uma companhia, geralmente em troca do recebimento de uma taxa de juros combinada, por um período específico.

Bônus de subscrição

O bônus de subscrição concede ao seu detentor o direito de adquirir novas ações emitidas por uma empresa. Ele oferece a possibilidade de o investidor aumentar a participação ou evitar sua diluição na companhia, comumente com condições mais favoráveis.

Certificado de depósito de valores mobiliários 

Também chamados de BDRs (brazilian depositary receipts), esses são investimentos nacionais atrelados a ativos internacionais. Trata-se de uma maneira de o investidor brasileiro se expor aos mercados globais sem precisar tirar o seu dinheiro do país.

Cotas de fundos de investimentos

As cotas de fundos de investimento são valores mobiliários representativos da participação de um investidor em um veículo de investimento coletivo gerido por um gestor profissional. Os fundos podem ser de renda fixa, ações, multimercado, imobiliários, entre outros.

Contratos futuros

Os contratos futuros são derivativos financeiros que permitem aos participantes se posicionar conforme suas expectativas de preços de um ativo em data futura. Eles costumam ser usados para fins de especulação e de proteção (hedge) contra a volatilidade de preços.

Como incorporar valores mobiliários à sua estratégia de investimentos?

Sabendo um pouco mais sobre as características dos principais valores mobiliários negociados no mercado, é preciso aprender como incorporá-los à sua estratégia de investimentos. Normalmente, essas alternativas são usadas para a diversificação de uma carteira.

Ao incluir ativos como ações, debêntures e cotas fundos de investimento, entre outros, o investidor distribui os riscos do seu portfólio e tem a chance de obter retornos mais consistentes. Afinal, cada tipo de valor mobiliário tem características que podem ser aproveitadas estrategicamente.

Por exemplo, as ações são conhecidas por sua maior volatilidade, trazendo ganhos ou perdas financeiras. Para mitigar os riscos de ter prejuízos com esses ativos e otimizar os resultados da carteira, muitos investidores optam por debêntures que paguem juros periodicamente.

Assim, eventuais perdas realizadas nas ações podem ser compensadas com os ganhos nos juros das debêntures. Contudo, existem muitas outras possibilidades de diversificação com valores mobiliários, cabendo a você avaliar quais são mais apropriadas para o seu perfil e objetivos.

Como a Octante pode ajudar você nessa jornada?

Incorporar valores mobiliários à carteira tende a ser um processo complexo para investidores que não têm tempo ou conhecimento técnico aprofundado. Nesse contexto, contar com uma gestora qualificada, como a Octante, pode fazer todo o sentido em sua estratégia.

Temos mais de 13 anos de experiência em gestão de ativos, tanto nacionais quanto internacionais. Gerimos fundos de investimento abertos e fechados, aliando a análise fundamentalista, qualitativa e quantitativa para a tomada de decisões.

Por meio de uma abordagem analítica e transparente, buscamos a potencialização de resultados ajustados ao risco para investidores. Atuamos de forma independente, com alinhamento estratégico às melhores práticas do mercado financeiro.

Neste post, você aprendeu o que são os valores mobiliários e como eles podem ser usados estrategicamente na composição de uma carteira. Continue estudando o assunto para procurar aqueles que fazem mais sentido para você e que ajudem a diversificar seu portfólio.

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Autor

Data

9 July 2025

Categoria

Asset Management